Oficina debate etapas e experiências para desenvolver o turismo Sustentável no Litoral Norte
Terça, 03 de Julho de 2012
Entidades da sociedade civil, poder público e outros interessados compareceram a 5ª Oficina de Turismo Sustentável do CEDS “ Construindo o selo de Turismo Sustentável” que aconteceu no dia 28 de junho de 2012, em São Sebastião e contou com palestras e uma mesa redonda sobre estratégias para tornar o Litoral Norte um destino atrativo reconhecendo e valorizando os serviços e produtos relacionados com as Unidades de Conservação.
Na programação foi esmiuçada a importância do selo como marca diferenciadora e de destaque que valoriza e traz a identidade de um território e quando voltado ao turismo sustentável serve como um estímulo a conservação e práticas ecológicas, mostrando que a conservação pode ser um gerador de renda.
Questões como identidade regional do Litoral Norte, definições sobre o que é selo, certificação, requisitos para receber um selo de sustentabilidade, tipos de selo no Brasil e no exterior, benefícios da certificação e princípios para o turismo sustentável foram debatidos e discutidos pelos cerca de 70 participantes.
Algumas experiências foram trazidas como a produção de Juçara; a identidade de território “ intocado” criada na Nova Zelândia que se consolidou como destino sustentável após a difusão de uma imagem, a criação de um roteiro integrado e a consolidação do pensamento dos empresários de que conservar gera dinheiro; o Programa Mercado Mata Atlântica que estabeleceu princípios, estratégias e alguns trabalhos como o catálogo de produtos sustentáveis de Ubatuba e a capacitação de hotéis e artesãos de Paraty e do Vale do Ribeira pela Reserva da Biosfera da mata Atlântica no Programa Mab(Homem e Biosfera).
Outro ponto importante foi a apresentação da Proposta de Certificação Selo Amigos do Parque que pretende a adesão obrigatória ou voluntária, dependendo do nível de envolvimento, com o Parque Estadual da Serra do Mar pelas empresas e usuários do local.
Etapas que envolvem a criação de um selo e a certificação para que ele seja visível e atinja um mercado foram mostradas aos participantes, que viram a necessidade de uma escala geográfica, critérios, objetivos, desafios, uso do marketing e o desenvolvimento de avaliações. Além disso, outros assuntos como o Código de Defesa do consumidor, o Processo de certificação do Turismo de Aventura e da elaboração de uma norma técnica.
O palestrante Gustavo Timo, da Sextante deixou claro sua satisfação dizendo que foi a Rio+20 e a conferência sobre desenvolvimento sustentável não lhe acrescentou nada e que ele sai da oficina vendo o amadurecimento da discussão.
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