Ecoprojetos do CEDS: Uma teia de sustentabilidade
Quarta, 26 de Setembro de 2012
Matéria de Pedro Diniz – AGÊNCIA JOVEM DE NOTÍCIAS AMBIENTAIS DO LITORAL NORTE DE SÃO PAULO
Dezessete instituições foram aprovadas, entre o final de 2011 e início de 2012, nos dois últimos editais dos Ecoprojetos do CEDS. Com isso, tais instituições recebem apoio para desenvolver atividades relacionadas às temáticas “Cidades Sustentáveis” e “Gerenciamento Ambiental Costeiro”, nas seguintes modalidades: Ecoprojetos, Econegócios ou Capacitação e estruturação para empreendimentos socioambientais em um município ou no Litoral Norte como um todo.
Em entrevista à Agência Jovem de Notícias Ambientais, Marcos Silveira, membro do CEDS, definiu os Ecoprojetos da seguinte maneira: “Penso que os Ecoprojetos sejam uma ótima ferramenta de fomento para novas ideias e atitudes direcionadas à sustentabilidade”. E quanto à importância dos Ecoprojetos para a região, ele citou o seguinte: “Por se tratar de um convênio cujo foco é especificamente regional, os investimentos em projetos experimentais fazem com que as instituições locais sintam-se estimuladas a propor projetos e colocar em prática todas as suas ideias para um litoral mais ambientalmente correto, economicamente equilibrado e socialmente justo”.
Devido às instituições participantes serem de diferentes municípios da região e cada uma possuir uma frente de atuação específica, as propostas de cada um dos Ecoprojetos não estão diretamente relacionadas entre si. “No entanto, o CEDS incentiva a realização de redes entre os Ecoprojetos e as demais ações do convênio e, muitas vezes, por iniciativa própria, as instituições acabam se afinando e realizando diversas atividades em conjunto”, ressaltou Silveira.
Além do mais, ele, relembrando que MEIO AMBIENTE é tudo que nos cerca (algo, inclusive, muito propagado por nós, jovens da AGÊNCIA DE NOTÍCIAS) complementou: “Todos os projetos que atuam em alguma frente ambiental estão, mesmo que indiretamente, ligados entre si”.
Para Emiliano Cesar Bernardo, conhecido como “Pingo”, do Espaço Cultural Pés no Chão, em Ilhabela, que está com dois ecoprojetos em andamento, um dos benefícios para a população local, com a iniciativa do CEDS, é a possibilidade de contato com as questões ambientais através da arte. “Ilhabela se beneficia, portanto, tanto no aspecto cultural, como no ambiental. A arte, com os espetáculos teatrais que apresentamos aqui, é um processo de conscientização e sensibilização perante os problemas ambientais”, disse ele.
Fonte: Agência Jovem de Notícias Ambientais
