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Como impulsionar o turismo em UC como ferramenta de conservação?

Quarta, 07 de Novembro de 2012

Oliver Hillel, do Secretariado da Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB), promove globalmente o turismo como ferramenta para conservação. Ele é brasileiro, mas mora no Canadá. No Evento Anual do Semeia de 2012, Oliver destacou o turismo como uma fonte financeira complementar às alocações orçamentárias do governo para conservação de áreas protegidas, além de uma ferramenta importante de conscientização, reconectando a sociedade com a natureza.

 “O ICMBio tem absolutas condições, pelo menos em termos de potencial de mercado, de triplicar, quadruplicar sua receita de visitação sem impactar os parques”, observa Oliver. Mas como agir? Ele sugere três frentes de trabalho para impulsionar o turismo em Unidades de Conservação:

 1- Parcerias com a iniciativa privada, principalmente para concessões de grande porte, que o aportem de recursos e que possam gerar muita visibilidade para os parques. Para tanto, é preciso quebrar paradigmas que hoje limitam a relação entre o gestor público e o investidor e operador de turismo.

 2- Modelos em que as comunidades do entrono das UCs se beneficiem do turismo e participem da gestão, junto ao setor público e privado. É preciso desenvolver e incubar as oportunidades para os empreendedores locais, mostrando que esta é uma indústria atraente.

 3- Uma campanha de conscientização de que visitar parques é uma forma de se manifestar a favor da biodiversidade brasileira. Quando você decide para onde vai e quem será o seu provedor de serviços, você manifesta o que é importante para você, sua visão de vida. É direito do brasileiro ir aos parques e dever da sociedade em geral (governo, terceiro setor e iniciativa privada) desenvolver produtos para que isso seja possível. A Sociedade Internacional de Ecoturismo tem um lema: “a sua escolha de viagem faz toda a diferença”.

 Oliver considera que dos 192 países que fazem parte da Convenção da Biodiversidade, somente 7 a 10 conseguem ser significativamente pró-ativos na no desenvolvimento do turismo em áreas protegidas. “O Brasil é um desses que está engatinhando”, ele comenta, enumerando países onde podemos buscar referências para nos transformar: Quênia, África do Sul, Costa Rica, Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia, Austrália e Botswana.

Confira os vídeos no site do SEMEIA

Fonte: Instituto Semeia














Convênio




Esse site é um registro passivo da memória do Convênio Diálogo para a Sustentabilidade que reuniu Petrobras, ReaLNorte e Universidade Católica de Santos e aconteceu de 2008 a 2012.